Ícone do site Ibepac

7 ERROS NA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

RETÓRICA. PERSUASÃO. ELOQUÊNCIA. TÉCNICAS. ESTRATÉGIAS. OBJEÇÃO. PÚBLICO. ARGUMENTOS. FALÁCIAS. NÃO LEVAR PARA O LADO PESSOAL

1. DIZER A PRIMEIRA COISA QUE VEM A MENTE: Mesmo se você achar que é muito persuasivo, tenha cuidado: Estude cuidadosamente, cada uma de suas palavras. Você pode ter bons argumentos, mas é importante pensar no quanto vai dizer e como vai organizá-los. Lembre-se: dar muitas razões pode ser contraproducente. Estude seu caso e apresente todas as razões que lhe ocorrerem; mas, em seguida, selecione o melhor. Além disso, não se esqueça de organizá-los estrategicamente.

2. NÃO DEFINIR O QUE ESTÁ SENDO DISCUTIDO: Quando não está claro quais são os problemas (e subproblemas), existe o risco de errar o alvo.  

3. MINIMIZAR O PÚBLICO: No direito, em geral, seus argumentos não dependem apenas de serem bons, mas de serem bem expressos, visando ao convencimento do juiz, do júri, da contraparte, da opinião pública ou do seu cliente.

4. NÃO LEVAR EM CONTA POSSÍVEIS OBJEÇÕES: A contraparte procurará qualquer brecha, qualquer fraqueza em seu argumento, seu calcanhar de Aquiles. Se você não for capaz de antecipar possíveis objeções, corre o risco de o juiz ou a outra parte as expresse primeiro e você não poderá contestá-las com rigor.

5. NÃO ANALISAR A EXATIDÃO DOS ARGUMENTOS: Muitas vezes, o que pensávamos ser um bom argumento acaba sendo um erro de raciocínio. Quando analisamos com cuidado, percebemos que era uma falácia.O mais aconselhável é aprender sobre esquemas argumentativos e falácias. Analise os argumentos, reconstrua-os de acordo com os esquemas e verifique se não cometeu algum erro em sua expressão.

6. INTERPRETAR MAL OS CONTRA-ARGUMENTOS: Temos que avaliar objetivamente os contra-argumentos. Caso contrário, você pode atacar o que não era relevante, superestimar suas chances de sucesso ou subestimar a força das objeções. Tomar cuidado com a interpretação do argumento rival, dando muita ênfase a falácia do espantalho, interpretando-a da pior maneira, atacando essa argumentação falaciosa, o que pode minar a credibilidade aos olhos do juiz. A melhor coisa a fazer para evitar interpretações errôneas é reconstruir de forma imparcial e cuidadosa os argumentos da outra parte. Coloque-se no lugar dela, o que ela gostaria de dizer? É possível uma interpretação que fortaleça seus argumentos?

7. LEVAR PARA O LADO PESSOAL: Existem rivais que irão atacá-lo pessoalmente. Mas isso diz mais sobre eles do que sobre você. Proporcionar uma imagem de magnanimidade honesta, defesa da justiça e da boa razão, sem cair na baixeza, é um investimento na credibilidade a longo prazo.

FONTE: Twitter @argumentderecho  

Sair da versão mobile