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EM SERGIPE, DESEMBARGADORAS DO TJ MANTÉM FILHAS COMISSIONADAS NO TCE GANHANDO MAIS DE 12 MIL

EM SERGIPE, DESEMBARGADORAS DO TJ MANTÉM FILHAS COMISSIONADAS NO TCE GANHANDO MAIS DE 12 MIL

Além das indicações de parentes para o cargo de conselheiros, o noticiário brasileiro vem recheado de denúncias sobre de parentes de desembargadores ocupando cargos em comissão nos tribunais de contas.

Recentemente, o Desembargador Carlos Eduardo Contar, do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, se declarou suspeito e deixou o cargo de relator das ações envolvendo a Operação Omertá. O desgaste do desembargador Carlos Eduardo Contar começou com a divulgação de matérias sobre o fato da sua esposa, Luiza Helena Bernardes Al Contar ter cargo comissionado com salário de R$ 11,2 mil no Tribunal de Contas do Estado.

Saindo do Mato Grosso do Sul e indo até Sergipe, a situação não é diferente. Alguns parentes ocupam cargos em comissão no Tribunal de Contas sergipano.

Dentre os comissionados, encontram-se #Izabela Guimaraes de Abreu Lima, filha da #Desembargadora Iolanda Santos Guimarães, nomeada para o cargo em comissão de Assistente Técnico (admitida em 1° de janeiro de 2022); bem como #Ticiane Carvalho Andrade, filha da #Desembargadora Ana Bernadete, que foi nomeada para o cargo em comissão de Assessora Técnica Especial (admitida em 28 de novembro de 2022). As duas servidoras, em janeiro de 2023, receberam mais de R$ 12 mil reais de salário, conforme informações do Portal da Transparência.

Sobre #Ticiane Carvalho Andrade, filha da #Desembargadora Ana Bernadete, verificou-se no Portal da Transparência do TCE que além da remuneração do cargo em comissão, ela ainda recebe um valor de R$ 2.500,00 de “outras remunerações tributáveis”.

As contratações, segundo especialistas em direito público fere o princípio da moralidade  administrativa.

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